Como funciona o tratamento para disfunção erétil

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A disfunção erétil é um problema de saúde pouco comentado, mas que atinge quase 50% da população masculina brasileira com idades entre 40 e 80 anos, dados do Departamento de Sexualidade Humana da Sociedade Brasileira de Urologia.
Mas, mesmo com este alto número de pessoas que sofrem com o problema, a busca por tratamento médico ainda é bastante tímida.
Um dos principais motivos para esse fato é o constrangimento, que faz com que os homens acabam esperando de três a cinco anos para procurar ajuda de um especialista.
Entretanto, essa espera é perder tempo, já que hoje com o avanço da medicina é possível até mesmo curar a disfunção erétil.
Assim, abaixo separamos alguns dos principais tratamentos para a disfunção erétil, e como estes funcionam.

Medicamentos orais

Os medicamentos orais, são sempre a primeira opção para o tratamento da disfunção erétil, desde que o paciente não possua lesões nas artérias do pênis ou alguma alergia quanto às aos princípios ativos dos medicamentos.
Estes medicamentos melhoram o fluxo sanguíneo para o pênis, favorecendo a ereção, mas devem ser sempre indicados por um médico especialista.
Para terem um efeito mais satisfatório, esses medicamentos devem ser ingeridos de uma a duas horas antes da relação sexual e o tempo de ação varia de acordo com a dose prescrita.
Mas, a obrigação de tomar o remédio antes de ter a relação incomoda alguns homens, já que atrapalha a espontaneidade do momento. Para esses casos, o médico pode receitar uma dosagem diária, como se fosse um tratamento de uso contínuo.
Também é preciso ficar atento aos efeitos colaterais, que podem incluir dor de cabeça, rubor, taquicardia e sensação de nariz entupido, e ao primeiro sinal de um ou mais desses sintomas, é preciso informar o médico.

Suplementos naturais

Em alternativa aos remédios tradicionais, também existem as opções de suplementos naturais. Essas cápsulas têm sido utilizada pelos homens que sofrem com problemas de efeitos colaterais ao fazer uso dos medicamentos de farmácia. Um dos suplementos mais conhecidos do mercado, é o power blue oficial, como você pode conferir no vídeo abaixo.

Injeção intra-cavernosa

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Se os medicamentos orais não mostrarem efeito ou o paciente possuir algum tipo de alergia, o médico recorrerá a uma segunda opção de tratamento, a injeção intra-cavernosa.
A vantagem desse tratamento se deve ao fato de o medicamento utilizado começa a agir após quinze minutos depois da aplicação. Também, não é preciso nenhum tipo de estímulo para que o paciente tenha a ereção.
O medicamento utilizado no tratamento estimula a circulação e promove uma melhor dilatação das artérias do pênis, o que aumenta o fluxo sanguíneo levando à ereção. Aqui, o tempo de duração da ereção pode variar de acordo com a dose injetada pelo médico, que decida após uma série de exames.
Mas, mesmo bastante eficaz, este tratamento não é bem pelos pacientes, já que muitos possuem pavor de agulhas.
Os efeitos colaterais desse tratamento se baseiam em possíveis alergias em decorrência de alguma das substâncias que compõem o medicamento.

Terapia

Muitas vezes a disfunção erétil não tem origem clínica, mas sim psicológica, e nesses casos medicamentos não são indicados.
Quando a origem da disfunção erétil é psicológica, o melhor tratamento é procurar um terapeuta com especialização em sexologia que poderá ajudar o paciente a lidar com esse bloqueio.
O problema pode estar relacionado a ansiedade, cobrança, problemas pessoais, financeiros e diversas outras fatores podem influenciar neste quadro.

Revascularização

O tratamento de revascularização é indicado para casos de disfunção erétil bastante restritos, quando o paciente possui problemas nas artérias do pênis.
Mas, o quadro precisa ser bem avaliado, já que melhorar a vascularização do pênis, pode levar à obstrução de outras veias, já que o fluxo sanguíneo no membro diminui muito quando este está flácido.
Todos esses tratamentos podem apresentar melhores significativas e até mesmo a cura da disfunção erétil, mas é sempre importante ressaltar que todos devem ser acompanhados por um médico especializado.

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